Olá.
Você pode não gostar do que eu vou escrever. Não terá finais felizes nem lições de moral. Não te fará se sentir melhor, provavelmente será o contrário. Talvez te faça pensar. No que? Só a soma das suas experiências com as minhas palavras vai dizer.
Para mim, o que eu escrevo, é uma forma de sobreviver à este mundo maluco e sem propósito no qual vivemos. Não me surpreendo se este realmente for o fim dos tempos.
Lidemos com os fatos: o mundo que construímos não nos levou a lugar algum.
Duvido que sejamos mais felizes que nossos primos primitivos. Duvido que eles soubessem o que é felicidade, e este conceito maldito os atordoasse cada vez que fossem confrontados com a realidade.
Realidade? Não há lógica, justiça ou positividade alguma. Só há casualidade. Causa e efeito. Caos.
Somos filhos das moléculas errantes que somos. Acidentes químicos, acaso de raios e fusões em uma atmosfera efervescente e morta. Somos eternamente fadados à perdição. Rumamos triunfantes em direção à entropia. O tudo que precede o nada. O nada que sempre foi tudo o que é real.
Somos a resultante de uma equação irrelevante.
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