sábado, 1 de março de 2014

Beijo

Santos e demônios dançam na minha cabeca
Me confundem. Se confundem em mim.
Vontades, virtudes, vertigens.
Vestígios do passado e do futuro, presentes na expectativa de um beijo.
Dado. Ainda não dado.
Mas dou, conformado, corda para acordar dentro de um sonho.
De sensações. Preso em liberdades seletivas.
Liberdade, por mim escolhida. Definida.
Defendida como ideologia. Ideia perdida sem ideal.
Mas o ideal é que seja apenas um beijo.
E o beijo, apenas o começo.
Do que?

Que seja são. Ou não.
Apenas que não seja em vão.